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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Especial - Copa do Mundo - Final - Adeus África do Sul...

Bem, aconteceu a grande final, vamso ver maissobreoGRANDEjogoda Copa do mundo FIFA na África do Sul:

Spanish players celebrate with the trophy following the 2010 FIFA World Cup final.
Aquilo que se vem ensaiando dizer há pelo menos dois anos – desde o brilhante título da UEFA Euro 2008 - agora pode ser proferido sem qualquer resquício de dúvida ou concessões: a Espanha é o melhor time de futebol do mundo. É mais: é de fato a campeã do mundo, o oitavo país na história a conquistar a Copa do Mundo da FIFA.

A final da África do Sul 2010 fez com que o lotado Soccer City de Johanesburgo prendesse a respiração não uma ou duas, mas incontáveis vezes. Noventa minutos não foram o suficiente para decidir qual dos dois, Holanda ou Espanha, se tornaria o mais novo campeão. Na verdade, faltou pouco para que 120 minutos também não o fossem. Apenas um gol de Andrés Iniesta a quatro minutos do final do tempo extra confirmou a superioridade que os espanhóis mostraram ao longo de quase todo o jogo e coroou definitivamente uma geração que pulverizou um tal “estigma das quartas de final” que caracterizava o pais até há pouco.

Quem continua, sim, com um estigma desconfortável é a Holanda, que após 14 vitórias consecutivas entre eliminatórias e Copa do Mundo da FIFA, caiu mais uma vez na partida decisiva, pela terceira vez em sua história, depois das derrotas para Alemanha em 1974 e Argentina em 1978.

O primeiro Mundial em solo africano teve um campeão inédito. O mundo do futebol tem, indiscutível, sua melhor equipe. E, para sempre, um novo integrante para sua elite. Que a Espanha seja bem vinda à galeria!
Pressão que vai e vem
A princípio, era como se a Espanha saísse diretamente do apito final de sua partida diante da Alemanha para o Soccer City. O mesmo domínio que a Fúria exerceu na semifinal apareceu claro e intenso nos primeiros minutos de jogo: logo aos cinco minutos, Sergio Ramos acertou uma cabeçada linda que obrigou Maarten Stekelenburg a uma boa defesa. Em seguida, o mesmo lateral direito invadiu a área e obrigou John Heitinga a afastar na boca do gol. Mais um minuto e era David Villa acertando um voleio na rede pelo lado de fora. Pressão, jogo de uma só equipe, questão de tempo para o gol sair?

Não exatamente. Porque, afinal, o que estava em jogo não era qualquer coisa, mas um titulo mundial. Aliás, não só isso, mas essencialmente o lugar dos dois países na história do futebol. E, com um prêmio desses, é compreensível que quem acabe tomando conta do ambiente seja o nervosismo. Foram 20 faltas ao longo de todo o primeiro tempo, com cinco cartões amarelos. Entre as divididas e disputas acirradas, sobrou uma breve reação holandesa nos últimos minutos, quando a equipe chegou a ameaçar o gol de Iker Casillas, num chute rasteiro de Arjen Robben, já nos descontos da primeira parte.

Veio o segundo tempo e, com ele, uma média aritmética daquilo que aconteceu no primeiro: se, por um lado, o clima seguia tenso – com mais oito cartões amarelos no total, além de um vermelho, chegando ao recorde de dez numa final de Copa do Mundo, superando os seis de 1986 -, por outro também a Espanha dominava a posse de bola e aparentava estar mais perto de marcar. A principal diferença é que o contragolpe da Holanda, o motor da grande campanha recente do país, começou a funcionar.

O exemplo mais claro foi a ocasião em que Robben aproveitou um tremendo buraco na defesa aos 16 minutos, recebeu passe de Wesley Sneijder e apareceu frente a frente com Casillas. O goleiro do Real Madrid esperou até o último minuto para sair e impediu o gol com as pernas. Embora quem tenha passado a criar mais e mais chances tenha sido a Espanha, o recado estava dado.

Nervos e a cartada final
Mesmo as alterações que Bert van Marwijk e Vicente del Bosque fizeram ao longo do segundo tempo tinham menos o risco de tentar mudar demais o jogo do que apenas a reposição de peças por outras similares, mas mais descansadas. Foi assim para a Holanda, com Eljero Elia no lugar de Dirk Kuyt, e também com os espanhóis, que trocaram Pedro por Jesús Navas e Xabi Alonso por Cesc Fàbregas. Até o fim dos 90 minutos, a história foi a mesma, com a Espanha se aproximando perigosamente, como nas chances claras de David Villa aos 24 – salva por Heitinga na frente do gol – e uma cabeçada de Sergio Ramos, livre na pequena área.

Noventa minutos não foram o bastante para destilar tanto nervosismo. Pela sexta vez na história, a final da Copa do Mundo da FIFA precisava da prorrogação. E, então, era como se a partida começasse outra vez. A partida em que a Espanha resolvia controlar o jogo e decidi-lo à sua maneira. Que foi o que quase aconteceu com Andrés Iniesta, livre na cara do gol aos cinco minutos. O meia avançou, demorou a chutar e foi desarmado. Em seguida, Jesús Navas assustou a massa holandesa que ocupou boa parte do Soccer City, com um chute desviado que bateu na rede pelo lado de fora.

Era pressão que já não pararia mais, e que só se intensificou quando Heitinga recebeu seu segundo amarelo aos quatro minutos do segundo tempo. De alguma forma, o gol precisava sair. Foram precisos, no total, 116 minutos, mas enfim a Espanha matadora apareceu. Andrés Iniesta, que tantas vezes tivera chances de invadir a área holandesa sem poder concluir, recebeu um passe perfeito de Fàbregas que não deixava outra opção além da bomba cruzada que bateu Stekelenburg.


Vocês merecem ESPANHA... 
Porque 2014 é nossa...

domingo, 11 de julho de 2010

Especial - Copa do Mundo - Disputa pelo 3º Lugar...

Está terminando, mas vamos ver como foi o jogo de ONTEM:

Marcell Jansen of Germany celebrates scoring his side's second goal with team mates Thomas Mueller and Cacau
Duas seleções da tradição de Aleanha e Uruguai sabem valorizar a disputa por um lugar no pódio. Neste sábado, nenhum desses gigantes 'aliviou', disputando um grande jogo apesar da decepção da eliminação da disputa pelo título e mesmo debaixo de forte chuva em Port Elizabeth. No fim, com duas viradas no placar, a Alemanha levou a melhor, vencendo por 3 a 2.
Com o placar, a renovada Nationalelf fechou o torneio de cabeça erguida e com o orgulho de ter o melhor ataque até aqui. O time chegou a 16 gols na Copa do Mundo da FIFA, liderando a tabela de gols do Mundial com vantagem de quatro gols para a Holanda e cinco para a própria Celeste.
Apesar o segundo revel seguido, a Celeste também não deve se abalar com este desfecho, já que conseguiu sua melhor campanha em 40 anos, repetindo o quarto lugar obtido no México 1970.
O confronto colocou ainda mais dois atacantes empatados na artilharia da Copa, com o ingresso de Diego Forlán e Thomas Müller, ao lado do espanhol David Villa e do holandês Wesley Sneijder, que têm ainda mais um jogo para fazer em solo sul-africano, neste domingo, na decisão no Soccer City de Johanesburgo.
A Alemanha entrou com quatro novidades em relação ao time-base que apresentou durante a competição. No gol, Jörg Butt entrou no lugar de Manuel Neuer. O capitão Philipp Lahm foi substituído por Dennis Aogo. Na frente, Lukas Podolski e Miroslav Klose ficaram sem condições de jogo, dando vaga para Marcell Jansen e Cacau. Ao não entrar em campo, devido a dores lombares, Klose acabou ficando a um gol do recorde histórico do brasileiro Ronaldo na história da Copa do Mundo da FIFA.
Apesar da queda em termos de notoriedade e talento, os germânicos mostraram que têm um sistema de jogo que empurra suas peças com eficiência. Diante dos uruguaios, o time pode não ter sido implacável do modo como atuou diante de Inglaterra e Argentina, nas primeiras duas rodadas dos mata-matas, mas teve uma exibição muito superior à da derrota para a Espanha, na semi.
Seu ataque chegou em peso à área adversária durante o primeiro tempo, quando seus meio-campistas encostavam os homens de frente com fortes arranques e sempre muito bem posicionados. Mas seu primeiro gol saiu por outros meios. Bastien Schweinsteiger soltou uma bomba do meio da rua, e Fernando Muslera teve dificuldades para fazer a defesa. No rebote, Müller, que acompanhou todo o lance, apareceu para arrematar com classe, de chapa, no canto esquerdo, aos 19 minutos.
Do outro lado, o time sul-americano também fez uma boa apresentação, desfrutando do ótimo entrosamento que seu trio ofensivo ganhou durante o torneio. Forlán, Luis Suárez e Edinson Cavani levaram muito perigo quando desciam no contra-ataque. Foi o que aconteceu aos 28 minutos, quando o valente Diego Pérez fez um desarme preciso contra Schweinsteiger na linha do meio-campo. Ele reagiu rapidamente, passando para Suárez. O centroavante controlou a bola e esperou pela passagem de Cavani, dando um passe na medida. O atacante dominou e tocou na saída de Butt.
Para o segundo tempo, a Celeste voltou mais adiantada, ocupando mais espaços no campo de ataque, passando a incomodar com frequência a meta alemã. Suárez e Forlán tiveram suas chances, até o talento do craque do Atlético de Madri fazer a diferença, aos 51 minutos. Ele recebeu cruzamento de Arevalo Ríos, se ajeitou com oportunismo e bateu de voleio, para o chão. A bola quicou e entrou no canto esquerdo, na virada sul-americana.
A partir daí, porém, gradativamente o jogo passou a pender para a Alemanha, que reteve mais posse de bola e acabou marcando dois gols em bolas aéreas. O primeiro veio com Jansen, até meio sem jeito. Um cruzamento de Eric Boateng da direita, de longe, encontrou o meia bem posicionado para cabecear, aproveitando-se da saída desajeitada de Muslera, aos 56.
O gol da virada saiu a oito minutos do fim, em cobrança de escanteio. Mesut Özil cobrou escanteio da esquerda. Após confusão na área, a bola sobrou para o volante Khedira encobrir Muslera com a cabeça.
A emoção na partida durou até o fim, aos dois minutos de acréscimo, quando Forlán acertou o travessão em uma cobrança de falta próxima à área. Ele acertou um chute firme, por cima da barreira. A bola explodiu na trave no ângulo direito e foi para fora.

E HOJE É A GRANDE FINAL, PREPAREM AS VUVUZELAS, PREPARAM UM GRITO DE HORROR, QUE HOJE É A FINAL... HOLANDA x ESPANHA

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Especial - Copa do Mundo - Semi-Final

Vamos ver o que aconteceu na EMOcionante EMOCIONANTE Semi-Final da Copa do Mundo:

Uruguai 2:3 Holanda

A Holanda da África do Sul 2010 pode não ser “Laranja Mecânica”, não dominar seus jogos de cabo a rabo e não necessariamente é encantadora. Mas uma coisa está mais do que clara: é um time que vence. Só vence.

Os holandeses viram o placar empatado durante boa parte da partida desta terça-feira diante do Uruguai até que, em três minutos, decretou sua vitória. Wesley Sneijder e Arjen Robben desfizeram o empate em 1 a 1 entre os 25 e os 28 minutos do segundo tempo e abriram caminho para um triunfo por 3 a 2 que leva o país à terceira final de Copa do Mundo da FIFA de sua história, primeira desde a equipe que marcou época com os vice-campeonatos na Alemanha 1974 e na Argentina 1978.

São incontáveis os números que corroboram a efetividade da equipe de Bert van Marwijk, começando pelo recorde de 14 vitórias consecutivas entre eliminatórias (que o time passou com 100% de aproveitamento) e a Copa. Desde que o formato do Mundial exige que se joguem seis partidas para chegar à final, apenas o Brasil de 2002 havia chegado à decisão apenas com triunfos. A Holanda chegará à decisão do dia 11 de julho, no Soccer City, numa sequência invicta de 25 jogos.

O adversário dos holandeses sai da partida das 20h30 (15h30 de Brasília) desta quarta-feira, em Durban, entre Alemanha e Espanha. Já os uruguaios disputam o terceiro lugar da Copa no dia 10, em Port Elizabeth.

Aqui como ali
Diante da ausência de sua outra arma ofensiva de respeito, Luis Suárez, ao Uruguai a princípio restou montar uma equipe mais defensiva - com Álvaro Pereira, Egidio Arevalo Ríos, Walter Gargano e Diego Pérez no meio-campo – e adiantar Diego Forlán à condição de atacante, ao lado de Edinson Cavani.

Apesar de não ser exatamente sua preferência tática, os holandeses foram quase impelidos a controlar o jogo e adiantar um pouco o time. Foi assim que criaram os primeiros momentos de perigo do jogo, com levantamentos à área de Fernando Muslera, buscando Robin Van Persie e Dirk Kuyt.

Mas o gol saiu aos 18 minutos de outra forma: num chutaço de muito longe. Giovanni Bronckhorst acertou um petardo cruzado, no ângulo esquerdo. Poderia ser o gol que deixava a Holanda tranqüila para explorar os contra-ataques que tanto lhe agradam, mas o que se viu, ao contrário, foi o Uruguai marcando em pressão e, aos poucos, marcando presença na área holandesa. Ou fora da área, em todo caso. Porque a cinco minutos do fim da primeira etapa, Forlán – e quem mais seria? – recebeu uma bola na intermediária, cortou o zagueiro e, com a perna esquerda, aquela que supostamente é a ruim (embora o conceito não faça muito sentido para ele), acertou um chute com curva, que enganou Maarten Stekelenburg. Os dois foram igualados para o intervalo.
Acontece que era difícil que, cedo ou tarde, o talento de sobra dos holandeses do meio-campo para a frente não fizesse diferença. Havia sido assim, afinal, desde o início do Mundial. E foi assim de novo diante dos uruguaios – cuja falta de opções para sair ao ataque ficou flagrante no segundo tempo, depois de um lance fortuito que resultou no segundo gol. Sneijder recebeu na entrada da área pela esquerda, aos 25 minutos, e bateu franco. A bola desviou no zagueiro, Van Persie tentou tocá-la e, entre isso tudo, Muslera não teve chances de chegar no canto esquerdo.

Em vantagem, dessa vez a Holanda fez o habitual: aproveitou sua velocidade para matar o jogo. Três minutos depois, Kuyt recebeu livre pela esquerda num contra-ataque rápido. O cruzamento encontrou a cabeça de Arjen Robben, que aparentemente acabou com as chances uruguaias. Aparentemente. Ciente do tamanho da distância que a separava da vitória, a Celeste parecia não saber mais como reagir. Só o fez com um abafa algo desordenado, mas certamente emocionante, que resultou num belo gol de Maxi Pereira aos 47 do segundo. Os instantes finais foram de cruzamentos na área, ameaças de chute a gol, pressão no mínimo psicológica. Tudo bem com a habitual cara de um Uruguai lutador que voltou à elite mundial na África do Sul. E com a habitual vitória de uma Holanda que retornou ao palco máximo do futebol depois de 32 anos.

Alemanha 0:1 Espanha
Com o envolvente toque de bola de volta na semifinal contra a Alemanha, a Espanha acabou construindo a vitória em uma jogada pouco comum: a bola aérea. Depois de passar todo o jogo pressionando quase dentro da área do rival, a equipe de Vicente Del Bosque construiu o histórico triunfo por 1 a 0 com uma cabeçada potente de Carles Puyol, que apenas confirmou o grande domínio na partida realizada em Durban.
Com o resultado, a Espanha garantiu a vaga na final da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 e vai disputar o título com a Holanda no dia 11 de julho, em Johanesburgo, no Estádio Soccer City. No primeiro Mundial em continente africano, a certeza é que haverá um campeão inédito, o oitavo da história da competição.
No duelo que poderia servir como revanche da final da Euro 2008 para os alemães, foram os espanhóis que acabaram repetindo a história, com uma partida novamente impecável no meio-campo. Sem contar com Thomas Müller, a Alemanha perdeu muito de sua força ofensiva, e o ataque mais eficiente da competição até então, com 13 gols, acabou não funcionando.
Para a Alemanha, que disputava sua 11ª semifinal, a história de 2006 se repete: depois de grande campanha nas fases anteriores, com goleadas sobre Inglaterra e Argentina, a tricampeã parou na semi e agora vai tentar igualar a campanha de quatro anos atrás no duelo com o Uruguai, no dia 10.
Domínio total da Fúria
Insatisfeito com a produção de Fernando Torres ao longo do Mundial, Del Bosque trocou o jogador do Liverpool por Pedro, que já havia se mostrado mais eficiente no segundo tempo do duelo contra o Paraguai, nas quartas de final. O resultado foi um ataque mais leve e um time com nada menos que sete jogadores do Barcelona.
Pelo lado alemão, a suspensão do meia do Bayern de Munique, autor de quatro gols na Copa, deu dores de cabeça a Joachim Löw. A opção por Piotr Trochowski pela direita não rendeu o resultado esperado, e a equipe perdeu velocidade e se viu forçada a defender em muitas ocasiões com oito ou nove jogadores atrás da bola.
Mais ofensiva, a Espanha foi aos poucos ganhando terreno e criou as duas primeiras boas oportunidades aos sete e aos 14 minutos, a primeira com David Villa aparecendo cara a cara com o goleiro Manuel Neuer, que impediu o gol de forma corajosa. Em seguida, Carles Puyol quase marcou de cabeça próximo da pequena área, após cruzamento de Andrés Iniesta.
Acuada, a Alemanha apareceu pouco nos primeiros 30 minutos. Os contra-ataques que mataram Inglaterra e Argentina desta vez não eram efetivos, com Bastian Schweinsteiger, Lukas Podolski e Mesut Özil jogando longe de Miroslav Klose. Assim, os únicos momentos de real lucidez da equipe vieram aos 32, com um chute de Trochowski, e aos 38, quando Özil apareceu na área e caiu pedindo pênalti.
Até o final da primeira etapa, porém, foram os espanhóis que retomaram o controle, com Pedro, Xavi e Iniesta dando trabalho aos grandalhões da defesa.
Nada muda no segundo tempo
Na volta do intervalo a postura de ambas as equipes seguiu a mesma. Em menos de 15 minutos, a Espanha já havia chegado quatro vezes com perigo, duas em chutes de Xabi Alonso e outra com Villa, também arriscando de fora da área. Na mais clara delas, Pedro obrigou a Neuer a grande defesa. Na sobra, Iniesta recebeu de calcanhar de Xabi Alonso, invadiu a pequena e cruzou rasteiro sem que ninguém chegasse a tempo.
Vendo o grande domínio rival, Löw trocou Trochowski por Toni Kroos. E foi exatamente Kroos, aos 24 minutos, que teve a melhor chance para os alemães, após receber cruzamento de Podolski dentro da área. Sozinho, ele chutou de primeira e Iker Casillas fez grande defesa.
O troco da Espanha, no entanto, foi fatal. Aos 28 minutos, uma jogada que tanto caracterizou os alemães acabou servindo aos rivais: no escanteio de Iniesta, Puyol apareceu quase na marca do pênalti e cabeceou sem marcação e com força, sem chances para Neuer.
Sem força para avançar tocando a bola, a Alemanha passou a tentar as bolas aéreas com Mario Gomez. Por sua vez, a Espanha ainda teve a oportunidade de definir em um contra-ataque, mas Pedro deu um drible a mais quando Torres pedia livre no meio da área. Até o final, a vez foi de a defesa conter o ímpeto.
Com o apito, a festa dos jogadores explodiu dentro do gramado: resta agora uma vitória para que a geração confirme sua supremacia e se torne apenas a terceira seleção na história a unificar os títulos europeu e mundial, repetindo a Alemanha (1972 e 1974) e a França (2000 e 1998, respectivamente).
Últimas Rodadas:

Próximas partidas - Disputa pelo terceiro lugar:

Uruguaivs.Alemanha
-10 jul. 15:30
Finais:

Holandavs.Espanha
-11 jul. 15:30

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Especial - Copa do Mundo - Quartas de Final

Bom dia gente, esse Especial Copa do Mundo vai falar de tudo o que aconteceu nas Quartas-de-Final...

Holanda 2:1 Brasil
Entre uma fase de grupos em que se classificou com uma rodada de antecedência e uma partida de oitavas de final que decidiu cedo, diante do Chile, a Seleção Brasileira ainda não havia passado por momentos de pressão na África do Sul. Não até as quartas de final diante da Holanda. Ou, mais especificamente, até o segundo tempo. E, quando enfrentou a situação adversa, o Brasil o fez por uma única e derradeira vez.

Depois de jogar um primeiro tempo que provavelmente está entre seus melhores 45 minutos de futebol na Copa do Mundo da FIFA e em que abriu vantagem de um gol com Robinho – e que poderia ter sido até mais -, a equipe brasileira sucumbiu. Não foi com a velocidade de seu ataque, mas sim pelo alto, que os holandeses viraram o jogo em Port Elizabeth. Wesley Sneijder marcou os dois gols, o primeiro aos oito minutos do segundo tempo, em cruzamento que contou com erro de Júlio César e Felipe Melo. O outro foi de cabeça, decretando o 2 a 1 que eliminou o time de Dunga na mesma fase em que o pais caíra na Alemanha 2006.
Com 100% de aproveitamento na Copa até aqui, a Holanda enfrenta na semifinal o Uruguai, que garantiu a vaga ao derrotar a seleção de Gana por 4 a 2 na disputa de pênaltis (após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e prorrogação), nesta sexta-feira, no Soccer City de Johanesburgo. A partida acontece no dia 6, terça-feira, na Cidade do Cabo.
O gol que muda
Pois todos prognósticos de uma partida travada - entre duas equipes que preferem aguardar serem atacadas para, então, se aproveitarem dos espaços - se confirmaram a princípio. Tanto brasileiros como holandeses permaneciam quase todos atrás do meio-campo no momento em que o rival tinha posse de bola. Pelo primeiros minutos já se percebia: tinha quase tudo para ser um jogo para paciência e estudo.

Isso, claro, a não ser que alguém conseguisse abrir o placar cedo e levar abaixo todas as perspectivas de cautela. E foi o Brasil quem encontrou um caminho para isso. Primeiro, aos oito minutos, com uma surpreendente entrada de Daniel Alves pela esquerda, onde recebeu livre de Luís Fabiano e passou para Robinho marcar. Daniel, no entanto, estava à frente da zaga no momento do lançamento.

Mas que não fosse por isso. Dois minutos depois, Robinho tratou de ratificar que quem começava levando perigo era o Brasil. A defesa holandesa se confundiu e ninguém seguiu o camisa 11 em seu deslocamento da direita para o meio. Felipe Melo enxergou com perfeição e, de trás do meio-campo, acertou um lindo passe que deixou o atacante do Santos na cara do gol. De primeira, ele tocou na saída de Maarten Stekelenburg.

Espaço a quem quer espaçoNão é que o 1 a 0 no placar fosse a senha para uma Holanda desguarnecida, mas aos poucos a marcação do trio Arjen Robben-Wesley Sneijder-Dirk Kuyt e do centroavante Robin Van Persie se adiantou em direção ao campo brasileiro. Se não era uma situação clara para contragolpes, passava a ser, aos poucos, um cenário mais propício para a criação de chances.

De um lado, a Oranje incomodou, cruzou à área, acertou um ou outro chute de longe, mas não conseguiu de fato assustar Júlio César. E o Brasil, em algumas poucas e talentosas investidas, chegou perto do segundo gol: primeiro, aos 26, quando Daniel Alves fez boa jogada pela direita após cobrança de escanteio e cruzou para Juan chutar forte, da entrada da pequena área, por cima do gol.
Os únicos autênticos contra-ataques quase resultaram em gols. Um de Kaká: depois de bela jogada de Robinho pela ponta-esquerda, Luís Fabiano ajeitou de calcanhar e o camisa dez, da entrada da área, acertou sua típica finalização consciente, de chapa, no canto alto esquerdo. Stekelenburg fez uma defesaça. E, já nos acréscimos, foi Maicon quem desceu como uma bala pela direita e bateu firme, na rede pelo lado de fora. O Brasil não chegava a toda hora, mas, quando o fazia, era sempre beirando a precisão. O jogo já se parecia com aquele de que a equipe de Dunga gosta.
O outro gol que mudaDe novo: a pauta estava aparentemente marcada para uma partida com mais espaços brasileiros a não ser que um gol aparecesse logo no início e mudasse tudo. A história se repetiu, dessa vez para o outro lado e de um jeito pouco usual. Primeiro, porque num levantamento holandês para a área. Segundo, por algo pouquíssimo habitual na defesa brasileira: falha de posicionamento quando Sneijder cruzou fechado. A bola passou por toda a área, triscou na cabeça de Felipe Melo – que se chocou com Júlio César – e foi direta para o canto direito. Sete minutos de jogo; tudo igual.

Com o empate e uma Holanda entusiasmada, era possível sentir no ar: a Seleção Brasileira estava diante de sua primeira situação de pressão na Copa. Como a equipe reagiu? A princípio, tomando iniciativa e criando chances, sobretudo uma de Kaká aos 20 minutos, quando tentou encobrir Stekelenburg no rebote de um cruzamento e tocou com categoria, a centímetros da trave. Mas, então, o imponderável – no caso, o mesmo imponderável. Foi um escanteio vindo da direita, aos 23 minutos: Kuyt desviou de cabeça e ninguém marcou Sneijder. O meio-campista da Inter de Milão, normalmente aquele que cruza as bolas na área, completou de cabeça – algo tão pouco comum que ele próprio comemorou apontando para a própria testa em incredulidade. Pela primeira vez no Mundial, o Brasil estava atrás no placar.

E, por se não fosse pressão o suficiente, cinco minutos depois do gol os brasileiros passaram a jogar com um a menos, quando Felipe Melo recebeu um vermelho apos acertar Robben depois de lhe cometer uma falta. Os espaços agora eram escandalosos e para a Holanda. E a pressão, algo desordenada, algo nervosa, dos brasileiros. O suficiente para transformar, nos últimos 20 minutos, o estádio de Port Elizabeth num caldeirão de nervosismo, mas não para buscar o empate. O sonho do hexa acabou em 45 minutos. Agora, só em casa, dentro de quatro anos.


Uruguai 1(4):1(2) Gana
O sonho africano de um título em seu território chegou ao fim. Após um empate por 1 a 1, o Uruguai venceu Gana por 4 a 2 na disputa por pênaltis, nesta sexta-feira, em Johanesburgo, e avançou à semifinal  da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010, algo que não acontecia desde o México 1970.
Com um futebol mais solto do que mostrou na primeira fase do Mundial, os uruguaios tiveram raça, técnica e um pouco de sorte para despachar os últimos representantes do continente africano e asseguraram a vaga para um confronto com a Holanda, no dia 6 de julho, próxima terça-feira. Foi o segundo duelo de penalidades no torneio até aqui, após o triunfo do Paraguai sobre o Japão, desta vez decidido por Sebastián “El Loco” Abreu, ídolo do Botafogo.
Até agora, da legião sul-americana que havia se classificado entre os oito melhores, apenas um se despediu nesta jornada: o Brasil, que caiu diante dos holandeses. Ainda restam Argentina, contra a Alemanha, e o Paraguai, contra a Espanha, na competição, para duelos neste sábado.
Gana e Uruguai realizaram um duelo franco no belo estádio Soccer City, especialmente nos últimos 45 minutos, com uma série de ataques e contra-ataques por parte de ambas as seleções, num padrão que destoou dos jogos que o Uruguai fez até aqui.
Na metade inicial, com aposto maciço da torcida, a seleção africana foi dominante, repetindo seu futebol vigoroso diante da Celeste, mas dessa vez com mais controles nos passes e consciência na finalização. Sem contar com o meia Andre Ayew, a equipe conseguiu suas principais jogadas com o meia-atacante Kevin-Prince Boateng, jogador de boa técnica e um preparo físico impressionante.
O time acabou premiado com um gol no último minuto de acréscimo, nos pés de Sulley Muntari. O meia da Internazionale soltou uma bomba da intermediária. Asamoah Gyan teve o reflexo para se abaixar e deixar sua trajetória. O chute acabou surpreendo o goleiro Fernando Muslera, entrando em seu canto esquerdo.
Depois do intervalo, a equipe de Oscar Tabárez foi bastante agressiva, sem se deixar abalar, e teve diversas chances para virar o placar depois de ter buscado o empate em cobrança de falta de Diego Forlán, na quina direita da área, logo aos 55 minutos.
Entre essas oportunidades de gol desperdiçadas, destacam-se duas do centroavante Luis Suárez, herói da classificação às quartas com seus dois gols contra a Coreia do Sul. Dessa vez, porém, o artilheiro do Ajax acabou esbarrando em Richard Kingson, goleiro de reações rápidas e muita elasticidade que fez uma sólida Copa do Mundo da FIFA.
Nos minutos finais, porém, à medida que o fôlego do atacante Diego Forlán ia acabando, a qualidade de ataque da Celeste ia caindo. No fim, o time não teve forças ou precisão para definir a virada, e a partida se encaminhou para a prorrogação – a terceira na África do Sul 2010, a segunda envolvendo Gana, que havia superado os Estados Unidos nas oitavas por 2 a 1.
O Uruguai ainda apresentou alguma ameaça no primeiro tempo extra. No segundo, todavia, a partida voltou a pender para os africanos, que tiveram duas ótimas oportunidades. Até que, aos 32 minutos, em bola levantada para a área, o atacante Luis Suárez cometeu um pênalti ao espalmar a bola em cima da linha, evitando que uma cabeçada decretasse a vitória. O jogador acabou expulso. Na cobrança, Asamoah Gyan, que havia convertido contra Sérvia e Austrália, acabou desperdiçando seu chute, acertando o travessão. A partida se encerrou em seguida.
Na disputa final, Forlán, Mauricio Victorino, Scotti e “El Loco” Abreu, com direito a cavadinha em sua cobrança. O capitão John Mensah e o jovem Dominic Addiyah acabaram desperdiçando suas finalizações.
De figuras conhecidas pelos torcedores brasileiros por parte do lado uruguaio, o zagueiro Diego Lugano, ex-São Paulo, acabou substituído aos 38 minutos, lesionado, dando lugar a Andrés Scotti, enquanto o atacante Sebástian “El Loco” Abreu foi para campo aos 76, no lugar de Mauro Cavani.
Argentina 0:4 Alemanha
Ainda falta um longo caminho para a Alemanha buscar seu quarto título mundial na África do Sul 2010, mas não há como não se impressionar com o desempenho da equipe de Joachim Löw na fase eliminatória da Copa do Mundo até aqui.

Depois de terem eliminado a Inglaterra numa goleada por 4 a 1 nas oitavas de final, os alemães tiveram pela frente mais um adversário de peso neste sábado e foram igualmente convincentes. Thomas Müller abriu o caminho logo no início e, no segundo tempo, Miroslav Klose marcou duas vezes – para chegar a seu 14º gol em Mundiais, um a menos do que o recordista Ronaldo - e Arne Friedrich fecharam uma vitória histórica por 4 a 0, que coloca os alemães em sua terceira semifinal seguida de Copa do Mundo da FIFA.
Se há algo a se lamentar de resultado tão histórico foi o segundo cartão amarelo para Müller. O meia, que, assim como Klose, se juntou à longa lista de artilheiros da Copa, não disputará a partida da quarta-feira, dia 7, em Durban, diante do ganhador da disputa desta noite entre Espanha e Paraguai.

Depois de terem assistido à apresentação alemã nas oitavas de final diante da Inglaterra, era de se esperar que os argentinos estivessem preocupados com a velocidade dos contra-ataques puxado pelo trio Thomas Müller-Mesut Özil-Lukas Podolski. Não podia ter sido pior, então, a situação que já se deu aos três minutos: cobrança de falta de Bastian Schweinsteiger para a área e, de cabeça, Müller desviou de leve, para tirar do goleiro Sergio Romero. Mal o jogo começava e os alemães já tinham a vantagem no placar que lhes dava liberdade para aproveitar os contra-ataques.

E, de fato, foi o que se viu: nos seguintes 20 minutos de jogos, os sul-americanos se mostraram completamente perdidos em campo e envolvidos pela habilidade dos alemães do meio-campo para a frente. Miroslav Klose foi quem teve a chance mais clara de aumentar o placar, aos 24 minutos, quando, sozinho, bateu por cima do travessão.

A partir daquele lance, então, o jogo se assentou – o que significou a Argentina com mais posse de bola e tranqüilidade, pouco a pouco tomando conta da partida. Foram poucos os lances de real perigo, mas ao menos já começava a se desenhar a tônica que marcaria o início da segunda parte: argentinos no ataque e alemães, mais acuados, esperando o momento para contra-atacar.

Na medida em que o tempo passava, ficava claro que algum gol ainda sairia: ou o empate argentino – que esteve próximo, em oportunidades de Ángel Di Maria e Gonzalo Higuaín – ou o segundo da Alemanha. Com a efetividade que tem mostrado desde o início do Mundial, os alemães resolveram a parada, aproveitando-se do espaços deixados na defesa da Albiceleste.

Primeiro foi uma jogada rápida pela esquerda, em que Müller aproveitou falha da defesa, serviu Podolski e este chegou até a boca do gol para tocar para Klose, livre e sem goleiro. Era o 2 a 0 que desestabilizava de vez os argentinos aos 23 minutos e que abria o placar para aquilo que começava a se tornar uma vitória histórica, com o terceiro gol seis minutos depois, em jogada de Schweinsteiger também pela esquerda, que quem completou para o gol vazio foi Arne Friedrich. E, incrivelmente, ainda havia mais. O resultado já assustador ganhou um traço a mais de histórico quando Klose anotou seu segundo gol do dia e, com isso, se igualou a Gerd Müller com 14 gols em Mundiais – um a menos do que o recordista, Ronaldo. Como na Alemanha quatro anos atrás, a campanha argentina acabou diante dos alemães nas quartas de final. Dessa vez, porém, com hecatombe e diante de uma equipe que dá pinta de ser a sensação do torneio.


Paraguai 0:1 Espanha

Todo artilheiro precisa de frieza, faro de gol, um pouco de sorte e, não menos importante, persistência. David Villa pode bem dizer isso. Neste sábado, em Johanesburgo, o atacante estava no lugar certo para decidir a classificação inédita da Espanha para a semifinal da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 - já que a única vez em que o país terminou entre os quatro primeiros foi em 1950, quando o sistema de partidas eliminatórias não era adotado.
Em um confronto equilibrado no estádio Ellis Park, com dois pênaltis desperdiçados em sequência, foi o matador quem tratou de resolver, mais uma vez, a vida dos atuais campeões europeus. Em bate-rebate na área após chute de Pedro na trave direita de Justo Villar, ele ficou com o rebote em seus pés e chutou no canto direito. A bola voltou a bater na trave, mas dessa vez entrou. Foi seu quinto gol no Mundial, para se isolar na tabela.
Se os espanhóis possuíam o time mais técnico, claramente, os paraguaios se apresentaram com aplicação tática, destreza defensiva e contra-ataques perigosos. É o tipo de postura que manteve o placar intacto em seus jogos por mais de quatro horas seguidas em solo sul-africano.
A Fúria agora enfrenta a Alemanha na semifinal, que será disputada no dia 7 de julho, em Durban, numa reedição da final da UEFA Euro 2008, na promessa de mais um grande duelo pelos mata-matas.
Mudanças no tabuleiroO técnico Gerardo Martino surpreendeu ao promover uma revolução em sua escalação para o confronto, trocando cinco titulares em relação ao time que passou pelo Japão nas oitavas, sem contar o retorno de Victor Cáceres para a cabeça de área, após cumprir suspensão. Em compensação, a Espanha foi composta pelo mesmo time titular de toda sua campanha, com exceção feita ao duelo com Honduras, que teve Jesús Navas e David Silva nas vagas de Andrés Iniesta e Fernando Torres.
Entre os Guaranís, Darío Verón fez sua estreia na lateral-direita, no lugar de Carlos Bonet. Jonathan Santana e Edgar Barreto foram para o meio-campo, enquanto Enrique Vera perdeu o lugar pela faixa direita. No ataque, em vez de três peças, o argentino decidiu usar apenas duas, com Óscar Cardozo e Nelson Haedo formando a dupla, em vez do trio Roque Santa Cruz-Lucas Barrios-Edgar Benítez.
A ideia do treinador foi colocar Santana e Barreto adiantados no meio-campo para exercer uma marcação por pressão na intermediária espanhola, para, quiçá, dificultar o toque de bola de seus talentosos adversários. Quando os campeões europeus avançavam com a bola, os sul-americanos recuavam seus jogadores e por vezes usavam até mesmo Haedo na contenção.
Fúria e técnicaPor 20 minutos, funcionou muito bem. Os espanhóis só acertaram seu primeiro chute a gol com perigo em jogada esperta de Xavi, aos 28. O meia do Barcelona dominou a bola com reflexo e tentou, da entrada da área, encobrir Justo Villar com um toque sutil, para fora. Antes disso, o time já começava a penetrar em território oponente trocando passes com velocidade, de pé em pé, para abrir espaços, deixando Iniesta, Torres ou David Villa no mano a mano, situação em que são muito perigosos. Eles também deram atenção à saída de bola e forçaram alguns erros de passes.
O Paraguai começou a ficar acuado, desta forma, em seu campo, restando-lhe o contra-ataque como única resposta e alternativa. Uma boa oportunidade para tanto saiu aos 35 minutos, quando Barreto foi ligeiro para lançar o lateral Claudio Morel pela esquerda. O ex-jogador do Boca Juniors avançou em velocidade e cruzou para a área. Santana, por pouco, não alcançou a bola em mergulho, livre, dentro da área.
Aos 45, Cardozo fez belo passe no meio para Valdez, que protegeu bem a bola e partiu à frente do zagueiro rumo à área. Com certa liberdade, ele acabou não progredindo tanto e arriscou de fora da área, muito por cima do gol de Iker Casillas, no último lance da primeira etapa.
Frenesi em campo
Em uma noite fria no Ellis Park, o jogo demorou alguns minutos para esquentar no segundo tempo. O panorama mudou, contudo, e drasticamente, aos 13 minutos, quando, em bola aérea paraguaia, o zagueiro Gerard Piqué derrubou Cardozo na área. O artilheiro do Benfica, que havia marcado o gol da classificação ante os japoneses na disputa por pênaltis, foi para a cobrança e, dessa vez, acabou desperdiçando, em defesa de Casillas.
Incrivelmente, logo em seguida, um minuto depois, foi a vez de a Espanha ter um pênalti a seu favor, e a torcida nem teve tempo para respirar. Villa arrancou pela esquerda, entrou na área e foi derrubado por Antolín Alcaraz. Xabi Alonso bateu pela primeira vez e marcou. Mas o árbitro Carlos Batres mandou voltar por causa de uma invasão espanhola à área antes da cobrança. Na segunda tentativa, o meio-campista viu Villar fazer a defesa, espalmando. Após confusão na área, no rebote, os paraguaios se livraram com um escanteio.
Quando a histeria coletiva se instaurou na arena, a Espanha se assentou e voltou a ter domínio de bola no ataque e passou a chegar com perigo. Até que aos 83 minutos, a barreira paraguaia foi rompida. Iniesta arrancou pelo meio e desarmou a zaga, para passar para Pedro na área. O meia bateu firme, e a bola explodiu na trave direita de Villar para sobrar nos pés de Villa. O artilheiro chutou cruzado. A bola voltou a tocar na trave - aliás, nas duas -, mas dessa vez acabou na rede.
O Paraguai ainda teve uma chance de buscar o empate aos 89 minutos, quando Lucas Barrios recebeu lançamento pela direita e partiu para a área. Ele chutou rasteiro, e Casillas soltou. Na sobra, o goleiro foi arrojado e fechou o ângulo na finalização de Roque Santa Cruz para fazer uma grande defesa com os pés. No fim, a combinação entre o goleiro e Villa acabou sendo preponderante para o triunfo espanhol. A semifinal já não é mais um sonho antigo. Agora é a realidade de uma reedição da final da UEFA Euro 2008 contra os alemães.

Semi-Final:

Uruguaivs.Holanda

6 jul. 15:30

Alemanhavs.Espanha

7 jul. 15:30

sábado, 3 de julho de 2010

Que pena... A seleção Brasileira Já era...

De quem será a culpa, vamos as causas que podem ser culpadas, e vamos culpá-los:

1º Culpado A Jabulani: Ela é só uma bola, mas será que veio dela toda essas coisas, ela não é muito boa muito ruim... Mas os jogadores que devem jogar, e se adaptar as situações então:

2º Culpado Os Jogadores: Eles deveriam dar de tudo para a seleção, mas será que realmente estão dando, eles não tem culapa de ser treinados pelo:

3º Culpado: O Dunga: Ele chamou jogadores meia-bocas, ele meteu a faca nos jornalistas, fez uma escalaçãozinha ruim, em outras palavras, o Dunga fez de tudo que não dava...

4º Culpado: Mike Jagger: Ele escolheu torcer pelos EUA, perderam... Torceu pro BRASIL, perdeu, agora torceu pela AGRENTINA, está perdendo feio...

Moral: Em todas as copas Libertadores, o Mike Jagger torce pro Corinthians... 

terça-feira, 29 de junho de 2010

Especial - Copa do Mundo - Digão adeus ao sonho Japão e Portugal...

Bom dia gente, agora começa a fase mais decisiva ainda, vamos ao:
Placar da Rodada:


















Espanha 1 : 0 Portugal
 O avançado foi o primeiro e único a ultrapassar o inspiradíssimo Eduardo e garantiu o apuramento da Espanha para os quartos de final da Copa do Mundo da FIFA. O guarda-redes português foi um gigante, mas não chegou

Paraguai 0 (5): 0 (3) Japão
Na primeira disputa de pênaltis da África do Sul 2010, Paraguai vence Japão e vai às quartas de final da Copa do Mundo da FIFA pela primeira vez em sua história. Seleção aguarda vencedor do duelo entre Espanha e Portugal

Vamos aos Jogos das Quartas de Final:


Holandavs.Brasil
-2 jul. 11:00

Uruguaivs.Gana
-2 jul. 15:30

Argentinavs.Alemanha
-3 jul. 11:00

Paraguaivs.Espanha
-3 jul. 15:30

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Especial - Copa do Mundo - Digão adeus ao sonho Eslováquia, México, Inglaterra e Chile...

Bom dia, hoje com mais um Especial, para ter mais times, vou fazer sobre Hoje e Ontem, então chega de Enrrolação e vamos direto ao:

Placar da Rodada

Inglaterra 1 : 4 Alemanha
 No melhor jogo da Copa até agora, toques rápidos e contra-ataques mortais dos alemães definem a goleada por 4 a 1 sobre uma Inglaterra sem reações. Klose marca e chega ao 12º em Mundiais e a três do recorde

Argentina 3 : 1 México
Apesar de não dominarem totalmente a partida, argentinos não desperdiçam chances e, com dois gols de Tévez e um do artilheiro da Copa Higuaín, marcam 3 a 1 no México. Rival será a Alemanha
Holanda 2 : 1 Eslováquia
 Reabilitado de grave lesão muscular, atacante desequilibra em triunfo sobre a Eslováquia que leva sua seleção às quartas de final na África do Sul 2010; time chega a oito vitórias consecutivas e aguarda duelo Brasil x Chile

Brasil 3 : 0 Chile
A promessa de Marcelo Bielsa de colocar a equipe chilena para encarar o Brasil jogando do jeito que sabe, atacando, se concretizou. Então, a resposta natural da equipe de Dunga também foi jogar do jeito que melhor sabe: contra-atacando. E o resultado foi parecido com aquele das últimas vezes em que as equipes se enfrentaram nas eliminatórias sul-americanas: partida aberta, bonita e com vitória confortável da Seleção.

Os brasileiros alcançaram as quartas de final da Copa do Mundo da FIFA pela quinta edição consecutiva nesta segunda-feira com uma apresentação segura e um bocado de lances rápidos em contra-ataques que arrancaram aplausos do estádio Ellis Park, em Johanesburgo. Juan, Luís Fabiano e Robinho marcaram os gols da vitória por 3 a 0 que definiu Brasil x Holanda como a terceira partida das quartas de final da África do Sul 2010.

Os brasileiros e os holandeses – que superaram a Eslováquia por 2 a 1 nesta segunda-feira - voltam a campo na próximo sexta-feira, dia 2 de julho, às 16h locais (11h de Brasília, 15h de Lisboa), em Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth, para disputar uma vaga na semifinal.
Mais uma vez, por conta de problemas físicos, Dunga teve que alterar a formação do meio-campo brasileiro, com Ramires na vaga de Felipe Melo e Daniel Alves, na de Elano. Isso além do retorno de Kaká, suspenso no emapte sem gols contra Portugal, e Robinho, poupado daquele jogo.

Os chilenos de Marcelo “El Loco” Bielsa, por sua vez, seguiram fiéis a seu estilo ofensivo, com Jean Beausejour, Mark González, Alexis Sánchez e o centroavante Humberto Suazo dividindo as funções ofensivas.

E, de fato, os primeiros minutos de jogo mostraram um Chile disposto a partir para cima e, com isso, ceder espaços à Seleção – algo de que o time de Dunga vinha precisando neste Mundial. A estratégia tinha seu quê de louvável, por corajosa. Mas o resultado foi similar àquele das duas vezes em que as equipes se enfrentaram pelas eliminatórias para a Copa do Mundo.

Os brasileiros já haviam levado perigo em chutes de fora da área de Gilberto Silva e Ramires, mas a partir dos 25 minutos, quando diminuíram o ritmo da partida e aos poucos passaram a controlar as ações, a impressão de que a vantagem era questão de tempo ficava mais e mais clara. A diferença desta vez foi que o quebra-gelo não veio com uma jogada individual do ataque brasileiro, mas por um caminho até então pouco explorado, o da bola parada.

Aos 34 minutos, Maicon bateu escanteio no segundo pau e Juan subiu muito para cabecear no canto alto direito, sem chance para Claudio Bravo. E o que já era uma partida com mais espaços do que o habitual para a Seleção se tornou o palco para aquilo que mais tem caracterizado o time de Dunga: os contra-ataques rápidos e mortais. Foi assim aos 38, quando Robinho recebeu pela esquerda, avançou e encontrou Kaká na meia-lua. O camisa 10 deu um passe genial, de primeira, que deixou Luís Fabiano cara a cara com Bravo. O artilheiro teve calma para driblar o goleiro e levar o Brasil para o vestiário com uma vantagem confortável.

Quando as duas equipes voltaram a campo, já era claro e certo: o Chile precisava se soltar ainda mais, e a porta para o contra-ataque brasileiro já não se fechava mais. Para isso, a presença de Ramires no lugar de Felipe Melo acabou sendo ideal. O meio-campista do Benfica, um dos destaques do jogo, engatou uma arrancada rápida aos 14 minutos e, na entrada da área, serviu Robinho. O camisa 11 tocou de primeira no canto esquerdo e marcou seu primeiro gol na Copa do Mundo.

Tanto o Brasil teve chance de aumentar quando corria pelo campo aberto para contra-atacar quanto o Chile ficou perto de diminuir a vantagem, sobretudo com Suazo, que obrigou Júlio Cesar a uma boa defesa e, minutos depois, acertou um chute mascado que subiu e tocou o travessão. Mas o resultado já não mudaria mais, e a única nota importante para o próximo jogo foi o cartão amarelo recebido justamente por Ramires, que não enfrenta a Holanda.

Vamos aos jogos de Amanhã:


Paraguaivs.Japão
-29 jun. 11:00

Espanhavs.Portugal
-29 jun. 15:30

sábado, 26 de junho de 2010

Especial - Copa do Mundo - Digão adeus ao sonho EUA e Coréia do Sul...

Bom dia gente, hoje com imagens diferentes, pois é, vamos direto ao:

Placar da Rodada

Uruguai 2 : 1 Coréia do Sul
Não foram precisos mais do que dois lances de precisão de seu mortal ataque para que o Uruguai fizesse história neste sábado, em Nelson Mandela Bay, Port Elizabeth. Luis Suárez marcou uma vez logo no início da partida e outra a dez minutos do final para garantir a vitória da Celeste por 2 a 1 sobre a Coreia do Sul, que valeu aos bicampeões mundiais a primeira vaga do país nas quartas de final da Copa do Mundo da FIFA desde o México 1970.

Apesar de ter criado poucas chances e de até ter sido dominado pelos sul-coreanos durante boa parte do jogo – desde que marcou o primeiro, aos sete minutos, até sofrer o empate, aos 23 da segunda parte -, o Uruguai deu mais uma mostra da diferença que é capaz de fazer a dupla Suárez e Diego Forlán, agora responsável por cinco dos seis gols da equipe no Mundial – ou 83,3%. Luis Suárez agora se junta ao eslovaco Robert Vittek, ao espanhol David Villa e ao argentino Gonzalo Higuain como um dos artilheiro da Copa até aqui, com três gols.
Os uruguaios agora encaram por uma vaga na semifinal o vencedor do duelo deste sábado, às 20h30 (15h30 de Brasília; 19h30 de Lisboa), entre Estados Unidos e Gana, em Rustemburgo.

Suárez de cabo a rabo
O jogo começou com um susto no então ainda invicto goleiro Diego Muslera, aos cinco minutos: Park Chu Young acertou uma cobrança de falta quase perfeita, que o camisa um  uruguaio só pôde observar. A bola acertou em cheio a trave esquerda.

Pouco depois, aos oito, o Uruguai respondeu com ainda mais efetividade. E, como quase sempre, por meio de seus dois atacantes: Diego Forlán recebeu pela ponta esquerda, cortou para dentro e, da lateral da área, cruzou rasteiro. A bola passou por toda a extensão da área, inclusive pelo goleiro Jung Sung Ryong, e Luis Suárez apareceu sozinho do lado direito para tocar para o gol vazio.

Era justo aquilo de que a Celste precisava para se sentir confortável no jogo. Enquanto os sul-coreanos tinham mais posse de bola e tentavam, com paciência, superar a forte retaguarda de Diego Lugano, Diego Godín, Diego Pérez e companhia, os uruguaios de quando em quando saíam para tentar explorar a velocidade de Forlán e Suarez.

Estudada, a partida apresentou poucos lances de perigo até o final da primeira etapa. Foi só depois do intervalo, quando se posicionou ainda mais à frente, que a Coreia do Sul chegou a de fato ameaçar o gol de Muslera, principalmente com o perigosos Park Chu Young. Aos poucos, o que era apenas domínio territorial se tornou efetivamente superioridade. Os asiáticos passaram a criar ocasiões seguidas, e a bola já não saía mais da intermediária do Uruguai – que sequer tinha espaço para tentar armar contra-ataques.

Finalmente, tanto domínio resultou no empate – embora não exatamente em uma das tantas jogadas bem trabalhadas, e sim num cruzamento na área. A cobrança de falta foi mal desviada pela zaga uruguaia e, alta, a bola caiu na cabeça de Lee Chung Yong. Diante de uma saída algo atrapalhada de Muslera, o meia sul-coreano cabeceou sem força e meio desajeitado, mas o suficiente para mandar a bola para o gol.

Só depois de sofrer o gol de empate é que o Uruguai voltou a frequentar o campo da Coreia do Sul. E logo se viu que, quando se dispõe a ir ao ataque, o time sul-americano tem mais recursos para causar problemas. Aos 35 minutos, após cobrança de escanteio no lado direito do ataque, a bola sobrou para Suárez pela esquerda. O camisa nove deu um belo corte no zagueiro e, do bico da área, acertou um lindo chute com curva, de chapa, que ainda bateu na trave esquerda antes de entrar. Um golaço que mostrou a efetividade do Uruguai e, especificamente, de seus dois atacantes, e tratou de fazer história para os bicampeões em Port Elizabeth.

EUA 1 : 2 Gana 
O estoque de feitos dramáticos dos Estados Unidos estava esgotado. Depois de conseguirem sua classificação aos mata-matas da de modo custoso, os norte-americanos acabaram eliminados por Gana, neste sábado, em Rustemburgo, na prorrogação, assegurando sua vaga nas quartas de final.
Com esse triunfo, essa já é a melhor campanha dos Estrelas Negras na história da competição. O time agora enfrenta o Uruguai, carregando a torcida do continente, que sediou o Mundial pela primeira vez na história e acabou vendo cinco de seus seis representantes eliminados já na fase de grupos.
Gana, do seu lado, segue muito viva. O time fez um rápido gol contra os EUA e acabaram perdendo o controle do jogo e levaram o empate. Com mais fôlego, porém, levou a melhor no tempo extra. Esse foi o segundo triunfo seguido, em dois jogos pela Copa, do selecionado ganês sobre a equipe americana.
O vigoroso Kevin-Prince Boateng foi quem abriu o placar, aproveitando-se falha na saída de bola do volante Ricardo Clark no meio-campo. O jogador do Hamburgo se atrapalhou ao tentar uma finta no círculo central, foi desarmado e permitiu um contragolpe fatal aos africanos. Prince foi lançado pela direita e partiu com tudo. Foi rápido ao limpar o lance na entrada na área, cortando para a esquerda e batendo de primeira, rasteiro, num chute seco, sem chances para Tim Howard.
A partir daí, porém, a partida passou para os pés dos Estados Unidos. Bradley sacou Clark ainda na etapa inicial, ganhou mais consistência no meio e começou a reter mais a bola em seus pés, em mais boa participação de seu filho, Michael, e do astro da seleção, Landon Donovan.
Os norte-americanos exploraram o ataque tanto pelas laterais, para se aproveitarem de seu perigoso jogo aéreo, como pelo centro, com tabelas envolvendo o grandalhão Jozy Altidore, Donovan e o meia Clint Dempsey. A primeira grande chance para o empate saiu aos 35 minutos, quando Dempsey passou profundamente para Robbie Findley, que deu um toque na bola, entrou na área e chutou rasteiro, tal como Boateng, mas sem buscar tanto o canto, permitindo a defesa de Richard Kingson, com a perna. O goleiro fez uma sólida partida.
Gana chegou a ter suas chances no contra-ataque, mas nessas investidas acabou esbarrando nos concentrados defensores norte-americanos, que se reabilitaram após um início de jogo falho, ou em Howard, como aos 37 minutos, com Kwandwo Asamoah, novamente pela quina da área à esquerda. Dessa vez o goleiro americano estava bem posicionado para também defender com o pé.
No segundo tempo, Bradley fez outra alteração – esta recorrente durante o torneio –, sacando o segundo atacante Findley para colocar o meia Benny Feilhaber, dando assim mais liberdade para seus homens de criação se aproximarem da área. E deu certo.
Aos 47 minutos, Dempsey desceu pela esquerda e serviu a Altidore no centro da área. O centroavante fez um bom passe rápido para Feilhaber, que chegava com tudo. Kingson saiu bem do gol para fazer a defesa, à base do abafa.  
A pressão continuou. Aos 62, veio o empate. Dempsey dessa vez avançou pela faixa central de campo e foi derrubado por uma carga do defensor ganês Jonathan Mensah. Donovan foi para a cobrança e guardou, com goleiro de um lado e bola para o outro.
A energia norte-americana, contudo, foi caindo à medida que o segundo tempo avançava. E Gana voltava a aparecer no ataque, especialmente nos minutos finais, embora sua chegada à área não tão incisiva até o apito final.
Bem diferente da arrancada de Asamoah Gyan aos 93 minutos, já na prorrogação. Um balão direto da intermediária ganesa encontrou o atacante no mano-a-mano com Carlos Bocanegra. Em jogo de corpo com o zagueiro norte-americano, Gyan levou a melhor e conseguiu preparar a bola pela esquerda para soltar uma bomba por cima de Howard.
O atacante, desta forma, se juntou a Donovan, ao uruguaio Luis Suárez, ao espanhol David Villa, ao argentino Gonzalo Higuaín e ao eslovaco Róbert Vittek como artilheiros da Copa do Mundo da FIFA, todos com três gols. Na primeira fase, ele havia feito dois em cobranças de pênalti na vitória contra a Sérvia e no empate com a Austrália.
Nos últimos minutos, em mais uma tentativa de reação, os EUA até mandaram seu goleiro Tim Howard para a área em cobrança de escanteio, mas sem sucesso.
Gana teve de se suar muito para passar pelos Estados Unidos, mas agora tem um bom período de descanso até enfrentar o Uruguai por uma vaga nas semifinais e manter a esperança africana de título em seu solo. A partida será realizada apenas no dia 2 de julho, próxima sexta-feira. 

Vamos aos Jogos de Amanhã

Alemanhavs.Inglaterra
-27 jun. 11:00 na Globo, Band

Argentinavs.México
-27 jun. 15:30 na Globo, Band

 Vai Brasil!!

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Especial - Copa do Mundo

Bom dia gente, vamos ao último dia dessa parte da Copa, vamos ao:
Placar da Rodada

Brasil 0 : 0 Portugal

Que havia talento de sobra de lado a lado no confronto entre Brasil e Portugal, já se sabia. O que a partida desta sexta-feira mostrou foi outra igualdade: na disposição para lutar por uma vitória na última rodada do Grupo G. As duas seleções se equivaleram em Durban e saíram de campo classificadas com um empate em 0 a 0 – que leva os brasileiros às oitavas de final como lideres da chave, com sete pontos, e os portugueses como segundos colocados, com cinco.

Na próxima fase, os brasileiros enfrentam o segundo colocado do Grupo H, no qual todas as quatro equipes ainda têm chance de classificação: o líder Chile, com seis pontos; Espanha e Suíça, que têm três, e até mesmo a lanterna Honduras, que ainda não pontuou. Portugal encara o líder dessa chave. As partidas desta sexta-feira, às 20h30 (15h30 de Brasília; 19h30 de Lisboa) envolvem Chile x Espanha e Suíça x Honduras.
Tanto brasileiros quanto portugueses entraram em campo com mudanças com relação às equipes escaladas para as duas primeiras rodadas. Como já era esperado, o técnico Dunga colocou Júlio Baptista no lugar de Kaká, suspenso por causa do cartão vermelho diante da Costa do Marfim, e Daniel Alves na vaga de Elano, ainda se recuperando de uma pancada na perna direita. A única surpresa foi a ausência de Robinho, que deu lugar a Nilmar.

Carlos Queiroz, que já havia feito mudanças entre a primeira partida – empate contra a Costa do Marfim – e a goleada diante da Coreia do Norte, experimentou uma formação diferente, com Cristiano Ronaldo como único atacante de ofício, ajudado constantemente por Danny, Tiago, Raul Meireles e Duda. Além disso, Pepe, estreando no Mundial e de volta à equipe titular pela primeira vez desde que passou por uma cirurgia no joelho, assumiu a função de volante de contenção.
Muita disputa
A formação tática portuguesa significava uma equipe com dez jogadores atrás da linha do meio-campo e uma marcação cerrada sobre a armação de jogadas brasileira – a cargo de Daniel Alves e Júlio Baptista. Quando recuperava a bola, porém, Portugal conseguia rapidamente levar jogadores à frente e causar problemas para a defesa brasileira.

A primeira boa chance do Brasil, aos seis minutos, saiu de uma bola perdida no meio-campo que Daniel Alves recuperou. De fora da área, o jogador do Barcelona bateu à direita do gol de Eduardo. Mas, a partir de então, os portugueses foram mais perigosos. O meio-campo fechado impedia que a Seleção jogasse como prefere, com velocidade. Nas chegadas rápidas ao ataque – sobretudo com o lateral Fábio Coentrão, mais uma vez uma das melhores opções de ataque do time – Portugal levava mais perigo, e quase marcou num lindo sem-pulo de Tiago na frente da área, aos 18 minutos.

Apesar da falta de espaços para sair em velocidade, tal como acontecera na partida diante dos marfinenses, o talento dos jogadores ofensivos brasileiros ainda conseguiu gerar algo. A diferença foi que, ao contrário da tabela entre Kaká e Luís Fabiano na partida da segunda rodada, o lance aos 30 minutos não resultou em gol: da lateral direita da área, Luís Fabiano fez um lindo passe que cruzou toda a área e encontrou Nilmar na cara de Eduardo. O toquinho de esquerda encobriu o goleiro e acertou a trave. Pouco depois, aos 39, Maicon cruzou alto da direita e encontrou a cabeça de Luís Fabiano, livre na área. A conclusão, porém, saiu à direita do gol.

A partir de então, diante de tanta disputa no meio-campo, o que ganhou lugar foram as divididas e brigas pela posse de bola. Ao todo, no primeiro tempo, foram sete cartões amarelos e um bocado de tensão despejada de lado a lado. Tanta que, aos 44 minutos, depois de levar o penúltimo amarelo da primeira etapa, Felipe Melo – por precaução – foi substituído. Dunga colocou em campo o volante Josué.

Mudanças por velocidadeCom Simão no lugar de Duda logo aos nove minutos, Queiroz queria dar ainda mais velocidade na chegada junto a Cristiano Ronaldo. E o primeiro lance de perigo dos portugueses no segundo tempo, aliás, foi justamente com Simão, que bateu firme da entrada da área para defesa de Júlio Cesar. Logo em seguida, aos 15, mesmo sem ajuda Cristiano Ronaldo criou problemas. O jogador do Real Madrid arrancou e percorreu metade do campo com a bola dominada, em alta velocidade. Dentro da área, Lúcio conseguiu o corte, mas a bola sobrou limpa para Raul Meireles, na cara de Júlio César, na entrada da pequena área. O toque do meia desviou no camisa um e saiu à direita do gol.

Apesar de os portugueses terem sido sempre ligeiramente superiores – ou pelo menos terem mais presença no campo ofensivo -, a segunda etapa não foi rica em chances reais de gol. Por um lado, Portugal teve dificuldades em transformar a velocidade de Cristiano Ronaldo, Simão e companhia em lances de perigo, já que o meio-campo brasileiro tratou de se fechar. Esse meio-campo congestionado transformou a partida numa luta em que, para haver vencedor, seria necessário algum lampejo de talento que fizesse a diferença. Ramires quase a fez já nos acréscimos, quando arrancou e chutou de fora da área. Mesmo com o desvio na zaga, Eduardo conseguiu uma grande defesa.

De todas formas, a principal diferença já havia sido devidamente feita nas duas rodadas anteriores. Invictos, os países irmãos seguem vivos na competição, com a esperança de se cruzarem bem mais à frente, no dia 11 de julho, no Soccer City.

Costa do Marfim 3 : 0 Coréia do norte
 Precisando de uma combinação difícil para se classificar, marfinenses fazem parte do papel, vencem a Coreia do Norte por 3 a 0 e têm uma despedida mais uma vez digna, assim como em 2006

Espanha 2 : 1 Chile
 Fúria bate Roja por 2 a 1 e se classifica em primeiro lugar no Grupo H, para, agora, encarar Portugal nas oitavas, enquanto os comandados de Marcelo Bielsa se deparam com o Brasil e desfalques em seu setor defensivo

Honduras 0 : 0 Suiça 
Suíça e Honduras empataram sem gols no último jogo do Grupo H e ambas dizem adeus à Copa do Mundo da FIFA. O segundo tempo parte foi muito movimentado e cheio de chances de gol


Próximos Jogos


Uruguaivs.Coreia do Sul
-26 jun. 11:00

Estados Unidosvs.Gana
-26 jun. 15:30 

Hasta la Vista, Baby 

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Especial - Copa do Mundo

Boa tarde que lê ou vai ler o meu Blog, Vamos direto ao
Placar da Rodada:

 Paraguai 0 : 0 Nova Zelândia
Apesar do placar sem gols contra a Nova Zelândia, Paraguai termina em primeiro no grupo que eliminou a atual campeã Itália e reforça contingente sul-americano nos mata-matas. All Whites se despedem invictos

Itália 2 : 3 Eslováquia
 Em mais uma partida com cara de mata-mata, Itália é derrotada pelos eslovacos por 3 a 2 e se torna o quarto campeão mundial a cair na primeira fase ao defender o título. E ainda na lanterna do grupo

Camarões 1 : 2 Honduras
 Terceira vitória garante o aproveitamento perfeita da equipe no Grupo E. Mas a notícia que deve deixar os torcedores ainda mais esperançosos é a volta de Robben, que deixou sua marca na jogada do segundo gol

Japão 3 : 1 Dinamarca
Com bom futebol e dois belos gols de falta, seleção asiática derrota os dinamarqueses por 3 a 1 e fica com a segunda colocação do Grupo E. Adversário nas oitavas de final será o Paraguai


Vamos ao Jogos de Amanhã


Coreia do Nortevs.Costa do Marfim
-25 jun. 11:00 na Globo, Band

Portugalvs.Brasil
-25 jun. 11:00 na Globo, Band

Chilevs.Espanha
-25 jun. 15:30 na Globo, Band

Suíçavs.Honduras
-25 jun. 15:30 na Globo, Band
 

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Especial - Copa do Mundo

Vamos direto ao nosso
Placar da Rodada:

Eslovênia 0 : 1 Inglaterra
 Inglaterra enfim joga bem, mas marca apenas um gol e precisa superar pressão eslovena no final para garantir classificação às oitavas. Defoe sai como herói em dia de grande decepção para o menor país da Copa

EUA 1 : 0 Argentina
 EUA travam duelo emocionante com argelinos e perdem incontáveis chances até que, a instantes da eliminação, Landon Donovan marca um inacreditável gol pela classificação às oitavas de final, com o 1º lugar do Grupo C

Austrália 2 : 1 Sérvia
Austrália despede-se da Copa do Mundo da FIFA com um triunfo por 2 a 1 sobre a Sérvia, mas não pôde festejar a classificação para as oitavas. O resultado também deixou a seleção europeia fora da África do Sul 2010
Ghana 0 : 1 Alemanha
  Alemanha vence Gana, avança aos mata-matas no 1º lugar do Grupo D e tem encontro marcado com Inglaterra na Copa do Mundo da FIFA. Os Estrelas Negras, porém, já garantem ao menos um time africano nas oitavas

Jogos de Amanhã

Paraguaivs.Nova Zelândia
-24 jun. 11:00 na Globo, Band

Eslováquiavs.Itália
-24 jun. 11:00 na Globo, Band

Camarõesvs.Holanda
-24 jun. 15:30 na Globo, Band

Dinamarcavs.Japão
-24 jun. 15:30 na Globo, Band
 

terça-feira, 22 de junho de 2010

Especial - Copa do Mundo

Olá caro leitor, hoje é o primeiro dia da última rodada da copa, vamos ao
Placar da Rodada

França 1 : 2 África do Sul
 Os dois gols no 1º tempo deixaram a África do Sul animada com a esperança de reverter cenário quase impossível. Mas, no final, a vitória por 2 a 1 foi insuficiente. França deixa Mundial como lanterna da chave

México 0 : 1 Uruguai
 Sul-americanos mostram eficácia no ataque e batem o México por 1 a 0 para assegurar a primeira posição do Grupo A e retornar às oitavas de final apos 20 anos. Mexicanos se classificam em 2º lugar, no saldo de gols

Grécia 0 : 2 Argentina
Time de Maradona tem sete alterações, mas cumpre seu papel com vitória por 2 a 0 sobre cautelosa Grécia e vai às oitavas com nove pontos e 20 jogadores já utilizados na África do Sul 2010. Rival será o México
Nigéria 2 : 2 Coréia do Sul
Empate em 2 a 2 diante da Nigéria, combinado com a vitória argentina sobre a Grécia, leva os sul-coreanos às oitavas de final como segunda colocada do Grupo B, com quatro pontos. Adversário será o Uruguai

Vamos ver quem são os Vitoriosos

Grupo A
1º  Uruguai
2º México
Grupo B
1º Argentina
2º Coréia do Sul

Próximos Jogos:

Estados Unidosvs.Argélia
-23 jun. 11:00 na Globo, Band

Eslovêniavs.Inglaterra
-23 jun. 11:00 na Globo, Band

Austráliavs.Sérvia
-23 jun. 15:30 na Globo, Band

Ganavs.Alemanha
-23 jun. 15:30 na Globo, Band